A UN BRASIL QUE NUNCA OLVIDARÉ

Después de convivir cuatro años entre amigos y tanta gente que nos ayudó, es difícil decir simplemente aquella vieja frase que todos conocemos: "Muchas Gracias". Nuestros corazones laten con su mayor intensidade es un momento de euforia, de alegría, quien sabe de tristeza. Alegría porque al fin logramos conquistar el objetivo que tanto anhelábamos; tristeza, porque dejamos todo aquello que nos acojió durante este tiempo.

Fueron amigos, enamoradas, profesores e instructores; todos con el deseo inmenso de transmitir su mensaje, dar su apoyo, su mano amiga. Hubo momentos felices y tristes, de triunfos y derrotas, pero, al final, conseguimos la victoria.

Tenemos la seguridad de haber dado lo máximo con la intención de aprovechar los conocimientos que nos brindaron, así como también realizar lo más importante de nuestras carreras: el intercambio cultural, las relaciones humanas y la formación de futuros líderes, para mejorar nuestras Fuerzas Aéreas, nuestros países y nuestra América Latina.

Fué difícil dejar nuestros padres, fué contristante perder a Cortizo, fué duro dejar aquellas costumbres y aquellos viejos amigos. Será más difícil todavía dejar los amigos brasileiros; nuestra mente y nuestros corazones estarán siempre com las "ÁGUIAS", aspirando, "torcendo" por el "ORDEM E PROGRESSO" de esta gran nación, que es el BRASIL.

Fueron esa receptividad y ese calor humano que hicieron que nos sintiéramos en casa. Realmente valió la pena: esperamos encontrar nuestros camaradas brasileños en las aerovías de la vida. GRACIAS, GRACIAS!!




A bordo de um T-27, entre Pirassununga e Fortaleza, comecei a refletir sobre o que pudesse dizer-lhes, caros Aspirantes de 87.

"Voar bem alto" é o lema de vocês, Aviadores, Intendentes e Infantes. Se mais comumente é tido como privilégio exclusivo das aves e dos aviadores, convém que "Voar Alto" também o seja de quantos desempenharem com seriedade a própria missão.

Meus jovens Aspirantes: agora que está terminado o Curso de Formação, vocês iniciam a missão verdadeira, a definitiva, que deverá provar a todos que os conhecimentos, as técnicas, os exemplos, as lições, respaldados numa autodisciplina assumida e sob os dispositivos de uma casa militar, os fizeram amadurecer para a vida. E onde quer que forem estagiar, nas áreas específicas de cada especialidade - Aviação, Intendência ou Infantaria - devem-se mostrar dignos da farda que vestem e da espada que empunham, mais do que isso, dignos da vocação para as Armas.

Se a Academia, sob a ótica de alguns, falhou com vocês em algum ponto, é o momento de esquecerem essas falhas e procurarem perceber o lado bom, o lado justo, o lado humano da realidade. Que a Paz, o Amor, a justiça, esse tríptico da mensagem de Natal, lhes lembre um "modus vivendi" firmado nos princípios cristãos de amor a Deus acima de tudo, de amor ao trabalho e à missão assumidos, de amor às pessoas com quem vão conviver. Exercitem a justiça que nascerá da paz interior de cada um em face de Deus, da própria consciência e dos nossos semelhantes.

Eis a mensagem que pensei, voando nesse Tucano de vocês.

Para todos, as bênçãos de Deus.

Pe. Catão



TERCEIRO MILÊNIO: ADMIRÁVEL MUNDO NOVO?

O cristianismo atravessou várias fases em sua caminhada: a luta da igreja apostólica; as perseguições dos séculos II e III; o favor imperial no século IV; a vergonhosa era das trevas, que se estendeu até o século XVI; a conseqüente reforma protestante; o reavivamento na Europa com seu êxodo missionário e, por fim, a nossa era.

Cada uma destas fases teve uma característica peculiar. Não pretendemos (nem teríamos espaço para fazê-lo) esmiuçar o espírito reinante em cada um dos seis primeiros períodos. Precisamos apenas salientar, pela contradição evidente, que jamais imperou em sequer um deles o desprezo por Deus, como em nossa era se faz claro. Lutava-se por um ponto de vista, mas nunca se ignorava ... se desdenhava. Qualquer postura era preferível ao "laissez faire, laissez-passer". A busca era constante e, por isto, muitos achavam Deus/homem, dois seres possíveis de se encontrar.

Mas hoje ... tanto faz. É o sincretismo. Todos os caminhos levam a Deus, mesmo porque: o que é a verdade? É a era do existencialismo. Eu e você, subprodutos da junção de um espermatozóide com um óvulo, lançados ao acaso no espaço. Carência de referenciais, tudo é possível; não existem absolutos. Mãos levantadas, choro da alma, falta de paz. Deus/hom"em, caminhos diferentes, jamais se encontrarão.

Muito antes das confusas profecias de Nostradamus sobre grandes catástrofes no final do segundo milênio, JESUS, o homem mais fascinante que pisou este solo, já as apontava com clareza. Mas Ele foi muito além, desvendando o espírito dos "cristãos" terminais, rotulando-os de "mornos", mistura de frio e quente, faltos de energia, conformados (que tomam forma) com o século, sincréticos, relativistas. Aparentam, mas não são. Às vezes são de direito, mas não de fato.

Com isso, Ele desejava destacar o perigo dessa postura. Falta de absolutos ... corruptíveis. Caminhos tortos, lacrimejantes ... mãos tateantes, almas gritantes, sem referenciais.

Podemos ver as luzes do terceiro milênio. Admirável mundo novo. Com tristeza constatamos que está mais para ALDOUS HUXLEY do que para DEUS. A menos que ...

Maj Av CAMPOS

Cad Av JOÃO LUIZ

Associação Cristã de Cadetes



DESPEDIDA E CONVOCAÇAO PARA FORMAR O OFICIAL-INTENDENTE

Após três anos junto ao Curso de Intendência, saio rejuvenescido. Não pensem os senhores que a função foi tranqüila; pelo contrário, talvez tenha sido a que me deu mais "dor de cabeça", entre todas as exercidas por mim na Força Aérea Brasileira. Pelo fato de ser um trabalho relativo à formação do homem, tive de me ater ao campo das idéias, visando à configuração de uma mentalidade profissional. Isso se tornava desgastante, na medida em que surgiam confrontos positivos com outras correntes de pensamentos.

Afora esses "cavacos do ofício", o resto foi emoção e vibração. Vejamos: quinze anos me separavam da data do meu aspirantado em dezembro de 1970, no lendário Campo dos Afonsos, mas chefiar o Curso de Intendência, ministrando aulas a cadete, fez-me voltar àquele saudoso passado. Educação Física ("suga"), acampamentos, corridas, manobras, sobrevivência na selva e pára-quedismo foram algumas das atividades de que participei com meus alunos. Insegurança e ansiedade de véspera de provas, tristezas e dissabores da vida em geral, alegrias das dispensas de licenciamentos e o entusiasmo nos esportes eram emoções compartilhadas por nós. Viagens de Instrução (visitas) e reuniões sociais, em minha residência ou em outro ambiente, quebravam o relacionamento instrutor/instruendo, para transformar-me no cadete veterano, com obrigação de orientá-los, em um "papo informal" quanto à carreira futura.

Esse clima fez retroceder aos vinte anos um quarentão que labutava na área do ministrando aulas a cadete, fez-me voltar material aeronáutico, à proporção que lidava com o material humano jovem.

Todo esse mundo mágico está à disposição de qualquer um. Por isso, no momento em que deixo a Chefia do Curso de Intendência, conclamo os companheiros intendentes nos postos de major, capitão ou 1º tenente a participarem do vibrante trabalho de formação dos profissionais de Intendência da Aeronáutica. Assim, ao cerrarem fileiras como instrutores e, também, ao desempenharem funções na Divisão de Ensino da AFA, estarão prestando uma valiosa colaboração ao Quadro de Intendência. Tenho a certeza de que os que se dedicarem a essa nobre missão gozarão o privilégio de encarnar o espírito do jovem Cadete da Aeronáutica.

Maj. Int. CELENTE



A FORÇA AÉREA E A SEGURANÇA E DEFESA

A arma aérea, desde a sua invenção, sempre tem atuado como apoio às forças de superfície, apoio esse evidenciado quando de sua participação na II Grande Guerra, cujo desenrolar veio corroborar a teoria de invasão e ocupação que subordina a Força Aérea às forças de superfície. Com o desenvolvimento tecnológico, a arma aérea adquiriu maior velocidade, alcance e poder. Com isso, as estratégias e as operações de guerra tiveram que ser revistas. A nova arma de guerra amplia o conceito de "Teatro de Operações", dando-lhe uma conotação mais abrangente. Surge, então, o conceito de "Arena de Combate". O campo de ação da "Arena de Combate" é maior que o do "Teatro de Operações", por englobar qualquer ambiente criado na superfície e ter como teto o alcance dos veto s aéreos.

Saliente-se aqui a importância do conceito "Arena de Combate" como uma doutrina própria de emprego da Força Aérea, em que são necessárias novas estratégias e operações.

De imediato, surge uma pergunta: com esta nova doutrina de emprego, para que um desempenho estratégico ou de pronta resposta possa estar a pleno, é necessário que as unidades operacionais sejam auto-suficientes? Se a resposta for positiva, é nesta auto-suficiência estratégica e operacional que a nossa Infantaria se propõe atuar.

Nossa missão é Segurança e Defesa, e, se a Força optar pela auto-suficiência, à Infantaria caberá a auto defesa das instalações, das equipagens e da arma aérea como parte de uma estratégia ou de uma pronta resposta.

Para conseguir a auto-suficiência e realizar com eficácia a missão de Segurança e Defesa, torna-se imprescindível, em primeiro lugar, definir corretamente esse binômio dentro da doutrina de emprego da própria Força, e ministrar, conseqüentemente, os ensinamentos teóricos e práticos que irão dar ao combatente da arma aérea condições de se desincumbir da sua missão básica.

Poderíamos estabelecer o objetivo principal da Segurança Militar na Força Aérea como sendo a contenção das ameaças que se manifestam no interior das Unidades da Força em tempo de paz e de guerra, indistintamente.

Assim, a Segurança Militar poderia ser dividida em: Segurança Interna e Defesa. A Segurança Interna atuaria nos seguintes campos: contra-roubos, desvios e depredações; repressão ao consumo de droga e ao abuso do álcool; contra-terrorismo; contra-sabotagem; contra-subversão; informação; contra-informação e contra-espionagem.

A contenção das ameaças externas competiria ao Campo da Defesa. Como as atividades de Defesa se limitam ao campo interno ou, quando muito, às imediações da Unidade, podemos dividi-Ia em: Defesa Terrestre, Defesa Antiaérea e Defesa Contra Agentes Radiológicos ou Químicos.

Atualmente, a Força Aérea Brasileira atua apenas no campo da Segurança Interna, mas sem uma doutrina básica de emprego e sem a abrangência ideal. Para que a Segurança Militar se constitua num fator de dissuasão em tempo de paz, é necessária e urgente a atuação e desenvolvimento da Força Aérea nos dois campos: Segurança Interna e Defesa.



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